Além do Viagra, última segunda-feira (11), foi divulgado que outro remédio foi comprado pelo Ministério da Defesa nos últimos anos. Conforme mostrou a jornalista Bela Megale, a pasta também fez a aquisição de Minoxidil e Finasterida, os dois principais remédios no combate a a calvície masculina.
Porém o gasto não foi alto, sendo apenas de R$ 2,1 mil, gastos entre 2018 e 2020.
Além dos medicamentos, outra compra que veio à tona recentemente foi a de mais de 1 milhão de quilos de picanha, salmão e filé mignon somente entre janeiro de 2021 e fevereiro deste ano. Somados, os pregões superavam R$ 56 milhões.
Compra de viagra pelas forças armadas não foi na dosagem para tratar hipertensão pulmonar
Ainda na compra de medicamentos dos últimos anos, a que mais gerou polêmica foi a compra de 35 mil unidade de Sildenafila entre os anos de 2020 e 2021. As forças Armadas aprovaram da substância que é mais conhecida em seu uso no tratamento de disfunção erétil, pelo nome comercial de Viagra.
A Marinha e a Aeronáutica informaram que as licitações seriam para o tratamento de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP), doença que afeta os vasos dos pulmões. No entanto, a dosagem licitada pelas FA, não corresponde a dosagem usada no combate a HAP.
Todos foram feitos na dosagem de 25 mg ou 50 mg. Porém a Sildenafila é utilizada para a HAP apenas na dosagem de 20 mg, explica a coordenadora da Comissão de Circulação Pulmonar da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Veronica Amado.
Segundo a bula do remédio, a substância comercializada nas dosagens de 25 mg ou 50 mg é usada no “tratamento da disfunção erétil, que se entende como sendo a incapacidade de atingir ou manter uma ereção suficiente para um desempenho sexual satisfatório”