Bolsonaro vai ter que explicar à ONU o alto índice de mortalidade da Covid no Brasil

Atualizado em 17 de abril de 2022 às 7:42
Vista aérea de um coveiro caminhando entre os túmulos de vítimas da Covid-19 no cemitério de Nossa Senhora Aparecida em Manaus, estado do Amazonas, Brasil, em 29 de abril de 2021.
Vista aérea de um cemitério de Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, em 29 de abril de 2021. Foto: Michael Dantas/AFP

O presidente Jair Bolsonaro (PL) terá que explicar à Organização das Nações Unidas (ONU) o alto índice de mortalidade da Covid-19 no Brasil, de acordo com a coluna de Jamil Chade, do Uol. O Comitê de Direitos Humanos da entidade realizará um exame sobre as políticas de direitos humanos no Brasil e exigirá respostas do governo federal sobre o assunto.

O Uol teve acesso a um documento oficial que foi enviado ao governo no dia 07 de abril. Nele, o órgão destaca temas que terão de ser explicados pelas autoridades brasileiras durante a revisão de suas políticas. “Num dos trechos, porém, o foco é o direito à vida e, de acordo com o documento, caberá ao governo explicar o que foi feito diante da pandemia”, afirma Jamil Chade na coluna.

“Responder aos relatos de altos níveis de mortalidade da covid-19 e descrever as medidas tomadas para evitar mortes evitáveis”, diz a solicitação do Comitê ao Palácio do Planalto. Na prática, o órgão da ONU “coloca o governo contra a parede, exigindo que as autoridades expliquem o que foi feito para lidar com a pandemia a partir de uma estratégia que foi condenada por especialistas, cientistas e médicos”, escreve o colunista do Uol.

Brasil é o segundo país com mais mortes por Covid-19

Mais de 661 mil pessoas morreram por Covid-19 no Brasil, número que nos coloca como o segundo país que mais teve óbitos pela doença. O primeiro é os Estados Unidos, com mais de 900 mil mortes.

“Por meses, o governo Bolsonaro negou a gravidade da doença e promoveu remédios e tratamentos que tinham sua eficácia contestada pela ciência”, afirma Jamil Chade na coluna.

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