A influência do jurista Ives Gandra Martins no governo de Jair Bolsonaro é mais do que evidente. Cinco integrantes do Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR), think tank fundado pelo bolsonarista, são empregados no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, nos primeiros escalões da pasta.
Um dos empregados no ministério é a filha de Gandra, Angela Gandra Martins, que é secretária nacional da Família e foi escolhida pela ex-ministra Damares Alves. No IBDR, ela é vice-presidente institucional.
O conselho fiscal do instituto tem três integrantes e todos eles estão no ministério. Natamy Bossoni é coordenadora-geral de Educação em Direitos Humanos, Cândido Barreto Neto é coordenador-geral de Combate ao Trabalho Escravo e Warton de Oliveira é secretário executivo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda).
O quinto é Marcel Edvar Simões, lotado na Secretaria Nacional da Família. Ele é do comitê científico do instituto de Ives Gandra. O ministro do TST Ives Gandra Filho também é próximo de Damares. Ambos participam de um clube do filme com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Os filmes vistos são majoritariamente cristãos.
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