Nessa última sexta-feira (22), o meia-atacante Gabriel Cortéz, artilheiro do campeonato nacional do Equador, pelo Barcelona de Guayaquil e ex-jogador do clube brasileiro Botafogo, foi preso com mais outras 18 pessoas em operação policial contra uma quadrilha. O grupo atua na fronteira do Equador com a Colômbia, na província Esmeralda. Foram condicionadas armas, munições, veículos e drogas, de acordo com informações da impressa do país.
“Não apenas acreditamos que ele tenha participação (com o grupo criminoso), mas foi ele quem ordenou e recebeu as informações sobre as pessoas que os assassinos atacaram, privando-as de suas vidas”, afirmou o ministro da Defesa Interior, Patricio Carrillo.
Cortéz foi acusado pelas autoridades de ordenar assassinatos e receber informações sobre as vítimas mortas pela organização conhecida como Los Tiguerones. A quadrilha é acusada de narcotráfico, terrorismo, assassinato, assassinatos por encomenda, extorsão, e tráfico ilícito de armas, munições e explosivos.
Foram divulgadas nas redes sociais no Equador imagens do jogador algemado ao caminho de audiência que determinou a prisão preventiva de 90 dias para ele e os outros acusados. O clube em que atualmente o jogador está disse que respeitará as investigações e tomará providências internas somente depois deles.
O jogador já esteve envolvido em outros problemas, em 2017, no Independiente del Valle, onde começou a carreira, foi temporariamente separado da equipe por insultar um árbitro. Já no ano de 2020, deixou o Botafogo após fazer uma transmissão ao vivo nas redes sociais enquanto bebia bebidas alcoólicas com amigos. Além disso, em sua primeira convocação para a seleção do Equador, foi dispensado após fugir da concentração para uma noitada.