A Gol anunciou que uma funcionária foi atingida por estilhaços do disparo efetuado pelo ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Em circunstâncias normais, ela o processaria. Mas vai se meter com essa turma do Senhor?
O que faz um pastor armado, você perguntaria — ainda mais num aeroporto. Ora. É a coisa mais normal no mundo de Bolsonaro.
Milton Ribeiro está com medo de ter o destino de um Adriano da Nóbrega e virar arquivo morto ou presunto. O que ele sabe do esquema no MEC é suficiente para tirar o sono e deixar qualquer um paranóico.
Lembre-se que ele colocou Bolsonaro no coração da bandalheira na pasta ao revelar que recebia os picaretas porque o chefe mandou.
Aconteceu durante seu embarque no Aeroporto de Brasília nesta segunda-feira (25/4). A mulher foi socorrida no local e passa bem.
O elemento foi levado à Superintendência da Polícia Federal para prestar esclarecimentos. Provavelmente, tem porte. Provavelmente.
Alega que, “como já havia feito o ‘despacho de arma de fogo’ pela internet, se dirigiu diretamente ao balcão da companhia aérea Latam; que ao abrir sua pasta de documentos pegou a sua arma para separá-la do carregador, dentro da própria pasta, momento em que ocorreu o disparo acidental”.
“Havia outros objetos dentro da pasta, o local ficou pequeno para manusear a arma”, prossegue. “O declarante, com medo de expor sua arma de fogo publicamente no balcão, tentou desmuniciá-la dentro da pasta, ocasião em que ocorreu o disparo acidental”.
“A bala atravessou o coldre e sua pasta, se espalhando pelo chão”.
Aparentemente, o homem não queria mostrar que estava maquinado e não sabe mexer com seu brinquedo — o que o torna ainda mais perigoso, como um macaco, inclusive e principalmente para sua família.
Jesus Cristo ajuda até a página dois. “Eu dou o tiro, quem mata é Deus”, talquei?