Nesta segunda-feira (25), a Rússia alertou o mundo para o risco de uma Terceira Guerra Mundial após autoridades do alto escalão americano ter visitado a Ucrânia e garantido que é possível ganhar o conflito com o “equipamento adequado”.
Segundo o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, “o perigo (de uma guerra mundial) é grave, é real, não pode ser subestimado”. Ele também falou sobre contradições do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. “É um bom ator, mas se olhar com atenção e ler com cuidado o que ele diz, serão encontradas milhares de contradições”, afirmou.
Desde o início da guerra, Zelensky tem pedido aos aliados ocidentais o envio de armamentos mais pesados para fazer frente à força militar da Rússia. Com isso, vários países da Otan se comprometeram, nos últimos dias, a proporcionar armas pesadas e equipamentos para a Ucrânia. No último domingo (24), dois funcionários do alto escalão americano, o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, e o secretário de Estado, Antony Blinken, que se reuniram durante três horas com Zelensky em Kiev.
Durante a visita, Austin e Blinken anunciaram o envio de US$ 700 milhões em ajuda militar adicional, elevando o total do aporte americano dos Estados Unidos US$ para 3,4 bilhões. Além disso, o Reino Unido enviará lançadores de foguetes blindados antiaéreos Stormer, disse o ministro da Defesa.
A Guerra não tem cessado, concentrado agora no leste e sul da Ucrânia, os combates prosseguiam. Segundo a Promotoria local, cerca de 5 pessoas morreram e 18 ficaram feridas pelo bombardeio russo de instalações ferroviárias nas cidades de Khmerynka e Koziatyn.
A Ucrânia acusou as forças russas de manter hostilidades contra o complexo, apesar de Vladimir Putin ter ordenado não atacar. No momento, a Rússia garante que Kiev impede a saída de seus soldados e civis pelos corredores humanitários habilitados.
Em Haia, a Procuradoria do Tribunal Penal Internacional anunciou que participará da investigação da União Europeia sobre os possíveis crimes internacionais cometidos na Ucrânia.