O bolsonarista Renato Henrique Scheidemantel, de 53 anos, foi condenado por calúnia após compartilhar em suas redes sociais que Lívia Gomes Terra, de 41 anos, teve participação na tentativa de homicídio de Jair Bolsonaro (PL).
Lívia, de Juiz de Fora (MG), foi acusada por Scheidemantel de passar a faca para Adélio Bispo de Oliveira cometer o atentado contra o então candidato à Presidência. O bolsonarista foi condenado pela 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, na quarta-feira (18), a 10 meses de prisão por publicar informações falsas sobre o suposto envolvimento de Lívia.
O juiz Flávio Itabaiana foi responsável por condenar Scheidemantel por calúnia. No documento, o juiz destaca o “caráter ofensivo da postagem” de Scheidemantel, que disse ter tido seu Facebook invadido. No entanto, as publicações continuaram diariamente depois do ocorrido. Ele chegou a ser citado em uma tentativa de conciliação no processo, mas não compareceu.
Em depoimento à polícia, Lívia disse que passou a ser ofendida nas redes sociais e que chegou a receber ameaças de morte.
Bolsonaro foi esfaqueado durante sua campanha eleitoral em Juiz de Fora, em 6 de setembro de 2018. O autor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante. O inquérito que apura o caso foi reaberto pela Polícia Federal e um novo delegado assumirá as apurações para saber se Adélio teve ajuda ou recebeu ordens de outras pessoas. Os 2 primeiros inquéritos concluíram que ele agiu sozinho