Pré-candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) já afirmou para um aliado que vai usar, para as eleições presidenciais de 2022, o mesmo modelo de campanha que utilizou em 1994 e 1998, quando foi vice-governador de Mário Cova (PSDB).
Segundo ele, seguirá um comportamento discreto e deixar que Lula esteja na linha de frente nos eventos mais importantes. Seu objetivo é atuar, principalmente nos bastidores e em contato com outros setores.
Por exemplo, quando estava na campanha de Covas, Alckmin quase não estava a frente das cerimônias e participou mais na busca de contatos e parcerias políticas, onde negociou apoio de outros partidos e candidatos.
Na próxima segunda-feira (23), ele fará a primeira reunião no Hotel Intercontinental, em São Paulo, junto com Lula. Os dois vão discutir estratégias e ações políticas de governo. No encontro, estarão presentes também os presidentes dos sete partidos da coligação que apoia o petista – PT, PSB, PCdoB, PV, PSOL, Rede e Solidariedade.
Na reunião será conversado sobre estados onde a esquerda está dividindo candidaturas, como em São Paulo, onde Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB) mantêm as suas postulações ao governo. O Rio Janeiro também será pauta. O PT decidiu apoiar Marcelo Freixo (PSB) no Senado, há uma disputa entre o deputado federal Alessandro Molon (PSB) e o deputado estadual André Ceciliano (PT).