Nesta segunda-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante seu discurso à Assembleia Mundial da Saúde da OMS (Organização Mundial da Saúde, defendeu medidas adotadas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia do Covid-19.
Esquecendo de mencionar para as autoridades internacionais as mais de 660 mil vidas perdidas para o vírus no período, o segundo maior número de óbitos pela doença no mundo, o ministro falou sobre os investimentos brasileiros de US$ 110 bilhões no SUS (Sistema Único de Saúde) e a vacinação de 80% da população brasileira.
“A liberdade, a paz e o respeito à soberania dos estados. Desde o começo da pandemia da Covid-19, o governo do presidente Jair Bolsonaro atuou para preservar vidas, conciliando o equilíbrio econômico e a Justiça Social”, afirmou.
Queiroga continuou, fazendo uma referência à posição contrária do governo em relação ao aborto: “O governo do Brasil defende de forma intransigente a vida, desde a concepção”
Além do pronunciamento de Queiroga ter divergido com o de seu antecessor ao pódio, Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS – que falou sobre a continuação dos cuidados contra o vírus ser necessária, mesmo com o avanço da imunização em outros países – o fato do ministro ter focado apenas nas ações ”positivas” do governo fez com que outros temas principais da agenda internacional fossem deixados de lado, como a negociação de um novo tratado global contra pandemias, a reforma da OMS, o debate sobre o regulamento sanitário internacional e a guerra na Ucrânia.
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