Divulgado nesta terça-feira (24) pelo IBGE (Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o mais recente IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15) trouxe novas prévias da inflação para o mês de maio. Segundo o levantamento, houve uma desacelerão de 0,59% em maio. Já que em abril, foi registardo 1,73%.
Além disso, em relação aos últimos 12 meses, o índice foi de 12,20%, acima do que foi registrado nos 12 meses anteriores. Em 2022, os preços já acumulam uma alta de 4,93%. A maior variação para um mês de maio desde 2016, quando o índice foi de 0,86%.
Começando pela alimentação, Os produtos tiveram uma alta de 1,52% em maio. O que foi uma desaceleração, em relação ao mês de abril, que foi de 2,25%. A alimentação dentro de casa, a alta foi de 1,71%, já fora do domicílio, a taxa foi de 1,02%, maior que a de abril. Mas houve uma queda nos preços de alguns alimentos, como a cenoura (-19,88%) e o tomate (-13,72%).
Em relação aos combustíveis, os valores desaceleraram, com 2,05% de aumento. Segundo o IBGE, a alta da gasolina foi de 1,24%, já a do etanol foi de 7,79%. Já o gás encanado, no Rio de Janeiro, por exemplo, houve um aumento de 0,81% no gás encanado, por conta de reajuste de 5,95%.
Ainda de acordo com os dados, a taxa de água e esgoto teve um acréscimo de 0,55%, por conta de reajuste também de 12,89% em São Paulo.
No grupo dos transportes, houve uma alta de 1,80%, porém, comparado com 3,43% de abril, a desaceleração foi grande. No entanto, as passagens aéreas aumentaram em 18,40%, cujos preços subiram pelo segundo mês consecutivo. Já em relação a produtos farmacêuticos, houve uma alta de 5,24% nos preços.