O vereador Gabriel Monteiro, réu por filmar relações sexuais com uma adolescente, usou a redes sociais para comentar sobre a morte de seu ex-assessor, se defender e negar os atos pelos quais é acusado. Ele diz que após acusarem ele “estupros, pedofilias, assédios” e outros crimes, vão acusá-lo também de matar o assessor.
“Quem me conhece sabe que não desejo mal a ninguém. Meu ex-assessor que tinha sido pego oferecendo 600 mil reais a outro assessor para FORJAR provas contra mim. Que foi flagrado junto com o 02 da máfia do reboque. Morreu num acidente. É triste demais. Jamais torceria por esse fim!”, disse Gabriel no Twitter.
“Após tentarem me forjar em estupros, pedofilias, assédios, e mil outros crimes. Vão falar que eu o matei. De coração, que ele esteja com Deus. Imagino a dor dos seus pais, pessoas maravilhosas”, completou.
Após tentarem me forjar em estupros, pedofilias, assédios, e mil outros crimes. Vão falar que eu o matei. De coração, que ele esteja com Deus. Imagino a dor dos seus pais, pessoas maravilhosas.
— Gabriel Monteiro (@GMonteiroRJ) May 29, 2022
O ex-assessor Vinícius Hayden Witeze, uma das pessoas que denunciou o vereador por assédio moral e sexual contra menores de idade, morreu no sábado (28) em um acidente de carro em Teresópolis, na região Serrana do estado.
Na última quarta-feira (25), Hayden prestou depoimento contra Gabriel no Conselho de Ética da Câmara do Rio. Ele usava um colete à prova de balas e disse que estava andando com escolta e sofrendo ameaças.
O Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio move processo por decoro parlamentar, que pode levar à cassação do mandato do vereador, por causa de denúncias que envolvem acusações de estupro, assédio sexual e de forjar vídeos para a internet.
Em um trecho da denúncia, a Promotoria afirma que, uma adolescente de 15 anos de idade conheceu Gabriel na academia e após uma semana trocando mensagens com o vereador, ele a convidou para ir à sua residência e ela aceitou o convite.
Segundo o Ministério Público, depois de cinco meses do primeiro encontro, Gabriel usou o celular para filmar a vítima adolescente enquanto mantinha relações sexuais com ela.
Sobre o vídeo com a adolescente, a defesa do vereador diz que as relação sexual foi consensual e que a menor mentiu para o vereador sobre a idade.