Nesta terça-feira (31), após as dispensas de dois diretores da PRF (Polícia Rodoviária Federal) terem sido efetivadas, a corporação negou que a ação tenha algum tipo de relação com o caso de Genivaldo Santos, morto asfixiado dentro de uma viatura após abordagem policial, em Sergipe.
Segundo a PRF, as viagens do diretor-executivo, Jean Coelho, e do diretor de inteligência da corporação, Allan da Mota Rebello, já estavam marcadas antes do assassinato, já que ambos foram nomeados para serem oficiais de ligação da PRF no Colégio Interamericano de Defesa, nos Estados Unidos.
Por conta da burocracia, a dispensa só foi liberada agora, mas já havia sido solicitada há cerca de 10 dias.
Contudo, essa desassociação entre a dispensa e o caso de Genivaldo interessa o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), já que ele vem se esquivando de fazer comentários sobre a morte de uma pessoa por ação de agentes do governo federal, uma de suas bases.
Mesmo que a filmagem do caso já fosse pública na época, a primeira vez em que o presidente se manifestou sobre, ele disse que iria se ”inteirar” sobre o assunto. Dias depois, Bolsonaro disse lamentar o ocorrido, e que a justiça deveria ser feita, contudo, ressaltando que ”sem exageros”.
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