Por Moisés Mendes
É bom observar como a Globo, que tem interesses milionários no nicho sertanejo, irá se comportar depois da descoberta das quadrilhas envolvendo duplas, prefeituras e atravessadores que certamente se dedicavam a rachadinhas de cachês de até R$ 1 milhão.
Todo mundo já sabe que prefeituras e cantores, em dupla ou avulsos, movimentam uma dinheirama de cidades sem verbas para a saúde e a educação.
Mas é preciso investigar mais, para que toda a estrutura seja desvendada. Claro que vão dizer que a Som Livre é da Sonic, não é mais da Globo.
Mas a Globo atua em várias frentes nessa área e veicula comercias de sertanejos (insuportáveis, todos de gritedo) em todos os intervalos dos horários nobres, em esquema com a Sonic, e explora os sertanejos nos programas musicais.
Ninguém está dizendo que a Globo envolveu-se nos rolos, mas que é parte importante, talvez a mais relevante, da estrutura de propagação do que existe de pior na música brasileira em todos os tempos.
A Globo, por seus interesses históricos com o mundo sertanejo e pela parceria com o agro é pop e a Sonic vai lidar com as milícias bolsonaristas dos cantores e das prefeituras, como a Folha vem lidando, ou vai se encolher?
Está claro, para quem vem acompanhando a cobertura dos rolos, que a Globo usa o site G1 para noticiar a relação dos Gusttavos Limas com as prefeituras.
O Globo não entrou na pauta da lei roubarnê das milícias, e a TV Globo finge que não é com ela.
A Globo tem um repórter secreto e invisível, Eduardo Faustini, especializado em roubos em prefeituras, que aparece quase todos os domingos no Fantástico e precisa ser acionado.
(Texto originalmente publicado em BLOG DO MOISÉS MENDES)
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