O Supremo Tribunal Federal (STF) foi defendido pela Procuradoria-Geral da República para que rejeite um pedido de investigação do presidente Jair Bolsonaro (PL) por ter levantado suspeitas contra o sistema de votação do país. Ele disse que a apuração dos votos fica centralizada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em uma “sala secreta”.
Foi sugerido pelas Forças Armadas ao TSE que militares façam uma contagem paralela dos votos nas eleições. Bolsonaro aproveitou para alfinetar a Corte Eleitoral. “Meia dúzia de técnicos dizem ali no final: ‘olha, quem ganhou foi esse'”, disparou. Entretanto, o tribunal já havia esclarecido que é falsa a afirmação feita pelo presidente de que a apuração dos votos seja feita de forma secreta.
o Supremo foi acionado pelo deputado professor Isarael Batista (PSB-DF) pedindo a investigação do presidente pelos crimes de peculato, prevaricação e contra o Estado Democrático de Direito.
Porém, para a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, não configura conduta criminosa e está coberta pela liberdade de expressão. “Os discursos ideológicos do presidente da República estão escudados por um dos direitos de primeira dimensão, qual seja, a liberdade de expressão”, diz Lindôra.
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