Nesta terça (7), Jair Bolsonaro atacou o Supremo Tribunal Federal (STF) por decisão. O presidente chamou Edson Fachin, ministro da Corte e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de “marxista-leninista e advogado do MST”.
“O que eles querem, uma ruptura? Aqui não tem ninguém mais homem do que outro, mas nós não podemos nos curvar”, afirmou.
O ataque do mandatário ocorre após a Corte voltar a condenar o deputado bolsonarista Fernando Francischini. Fachin, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes votaram contra a canetada de Kassio Nunes Marques, que anulou decisão do TSE.
Por três votos a dois, a Segunda Turma derrubou a liminar que devolvia ao deputado estadual seu mandato. O único que concordou com Marques foi André Mendonça, que também foi indicado para vaga na Corte por Bolsonaro.
Francischini foi o primeiro parlamentar cassado por fake news. Em 2018, ele gravou um vídeo durante a eleição e mentiu que as urnas eletrônicas foram fraudadas para que não aparecesse o número de Bolsonaro. A decisão do TSE ocorreu em outubro de 2021.