O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) se posicionou após ser acusado pelo MBL de ser uma organização criminosa. O fato ocorreu depois do movimento realizar um ato de protesto contra o aumento da fome no Brasil na praça de alimentação do Shopping Iguatemi em São Paulo, na quarta-feira (8).
Em nota, o MTST disse que trabalha para quem mais precisa e que não se pode “dizer o mesmo do MBL, grupo de origens obscuras cuja atuação é pautada no combate aos direitos sociais dos mais pobres, e que tem entre seus membros defensores do nazismo e do turismo sexual em zonas de guerra”.
O vereador e integrante do MBL, Rubinho Nunes (União Brasil) solicitou ao Ministério Público um requerimento para considerar o MTST como uma organização criminosa. Integrantes do MBL alegam que o movimento gera ”pânico contra inocentes proprietários de imóveis que não têm culpa a respeito dos problemas de falta de moradia no país”, diz trecho do requerimento.
Veja a nota do MTST na íntegra
Posicionamento do MTST sobre acusação feita pelo MBL nesta quinta (9)
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto luta pelo cumprimento da Constituição, que tem como objetivo fundamental, expresso de maneira cristalina já em seu artigo 3º, “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais”.
Fiel a esse princípio constitucional, o MTST irá inaugurar, na próxima terça-feira (14), sua 31º Cozinha Solidária, na Praça da Sé, em São Paulo. Desde março de 2021, o movimento já serviu mais de 500 mil refeições gratuitas à população vulnerável.
Trabalhamos por quem mais precisa. Não podemos dizer o mesmo do MBL, grupo de origens obscuras cuja atuação é pautada no combate aos direitos sociais dos mais pobres, e que tem entre seus membros defensores do nazismo e do turismo sexual em zonas de guerra.
– Ediane Maria, coordenadora do MTST