Ministro minimiza abordagem violenta da PRF contra Genivaldo: “Caso isolado”

Atualizado em 15 de junho de 2022 às 18:22
Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (15), durante uma sessão na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que a violenta abordagem policial ocorrida em Sergipe, que resultou na morte de Genivaldo de Jesus dos Santos, trata-se de um “caso isolado”.

Em uma de suas falas, Torres disse que “Em relação ao fato que nós viemos aqui tratar, eu gostaria de dizer que é grave, um fato em que todas as medidas legais foram adotadas. Até o momento, tudo está correndo bem, tudo está em andamento, a Polícia Rodoviária Federal imediatamente instaurou o inquérito policial, no qual estão sendo realizados todos os procedimentos de perícia de oitiva das pessoas, enfim, tudo que o que a autoridade policial entende pertinente”.

Já o diretor geral da PRF, Silvinei Vasques, afirmou que a instituição “não compactua” com crimes como o que ocorreu em Sergipe e não aprova o tipo de ação usada, além de apresentar alguns números da PRF.

“A gente não compactua com aquilo que aconteceu em Sergipe. Nunca foi ensinado em nenhuma escola da PRF. Na nossa universidade, em nenhum curso da instituição, não ocorreu qualquer tipo de orientação para aquele procedimento. A instituição realmente entende que aquele fato é grave e vai trabalhar pra devida apuração”, comentou Vasquez.

Genivaldo foi vítima de abordagem violenta de agentes da PRF. Durante a ação, ele foi colocado por policiais no porta-malas de uma viatura, no qual foi submetido à inalação de gás lacrimogêneo, resultando na sua morte por asfixia.

Clique aqui para se inscrever no curso do DCM em parceria com o Instituto Cultiva

Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link