Nesta sexta-feira (17), uma carta propondo uma trégua de 45 dias nos reajustes dos preços dos combustíveis foi enviada pelo conselheiro da Petrobras, Francisco Petros, aos ministros de Jair Bolsonaro (PL) e à diretoria da empresa. A informação é da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
No entanto, para que o acordo ocorra, dependeria do compromisso do governo federal em manter a atual governança da companhia. Segundo Petros, essas mudanças recentes feitas no comando da estatal representam “um fator de enorme instabilidade para a gestão da empresa e para a própria solução do tema dos aumentos”.
O conselheiro enviou uma carta aos ministros de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e da Casa Civil, Ciro Nogueira, onde diz que os efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia, a comunicação do governo e às medidas adotadas em relação à Petrobras resultaram no ambiente turbulento envolvendo a estatal.
“Acreditamos que o que aqui se propõe pode restabelecer o ambiente saudável de relacionamento institucional da Petrobras com seu principal acionista, bem como, restabelece a normalidade da gestão na busca de soluções úteis ao Brasil, suas instituições e a sociedade, as empresas e todos os stakeholders da Petrobras”, declarou Petros.
O conselheiro ainda destaca que a iniciativa de reduzir a carga tributária sobre os combustíveis por meio do ICMS é positiva, porém, não soluciona os efeitos da elevação dos preços do petróleo sobre a cadeia produtiva e de negócios da Petrobras.
Clique aqui para se inscrever no curso do DCM em parceria com o Instituto Cultiva
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link