Organizações e ativistas se preparam para um possível golpe eleitoral por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) e articulam uma reação à ameaça de ruptura democrática. Eles buscam convencer mais setores a se mobilizarem com urgência, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.
Diversas entidades da sociedade civil, movimentos sociais e políticos, profissionais do direito, militantes e acadêmicos trabalham, em público e nos bastidores, arquitetando um roteiro para uma resposta imediata a ataques efetivos contra a ordem eleitoral.
A maior parte das ações acontece junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que intensificou o contato com vários segmentos em uma tentativa de parar a investida autoritária do atual presidente.
Associações que participam de comissões montadas pelo TSE estão na linha de frente, mas outros grupos que também estão preocupados com um possível golpe estão por conta própria se juntando ao combate.
A cobrança do grupo é simples e dura: respeito às urnas eletrônicas e ao resultado da eleições. Agora, resta descobrir como, exatamente, evitar uma tentativa golpista no Brasil em 2022.
Até o momento, os caminhos adotados são ações de prevenção e alerta, conversas dos movimentos com representantes do TSE, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, além de discussões em fóruns que reúnem plataformas de redes sociais e partidos.
Reduzir o alcance das campanhas de desinformação e das alegações infundadas de fraudes nas eleições é a prioridade.