Um desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) acolheu a defesa de Jair Bolsonaro e negou que ele tenha ofendido a honra de jornalista uma jornalista da Folha. Salles Rossi diz que não há insinuação sexual em fala do presidente contra Patrícia Campos Mello. O tribunal julga recurso do mandatário, que foi condenado a indenizá-la.
Durante entrevista, Bolsonaro disse que a repórter “queria dar o furo” e riu. No ano passado, o chefe do Executivo sofreu uma derrota na Justiça e a sentença previa que ele pagasse R$ 20 mil por danos morais.
A defesa do presidente recorreu e pediu absolvição, mas a jornalista apresentou recurso solicitando aumento do valor da indenização. O julgamento está em curso no tribunal, com o placar em 2 votos a 1 a favor de Patrícia. Um dos desembargadores pediu vista para analisar o processo.
Na discussão sobre o caso, a relatora, Clara Maria Araújo Xavier, votou pelo aumento do valor para R$ 35 mil e disse que ele “proferiu discurso ofensivo, desrespeitoso, machista e mentiroso contra ela”. Também destacou que o presidente tentou “desacreditá-la como profissional e como mulher”.
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