A Instituição religiosa do ex-ministro Milton Ribeiro tem sido cobrada em redes sociais para adotar posicionamento. Por enquanto, a Igreja não comentou oficialmente o caso, e postura adotada é de defesa do não afastamento do ex-ministro da instituição.
Nesta última quarta-feira (22), o presbítero Antônio César de Araújo Freitas visitou Ribeiro na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo e demonstrou apoio ao ex-ministro, amigo e pastor presbiteriano. “Fui fazer uma visita de cortesia na condição de amigo”, afirmou o presbítero. Segundo relatos, a conversa de Antônio com Ribeiro durou cerca de 10 minutos, na sala em que o ex-ministro ficou preso por um dia.
Ribeiro é investigado por suspeita de crime de corrupção passiva, advocacia administrativa, prevaricação e tráfico de influência. Segundo integrantes, a prisão de Milton desencadeou uma grande crise na Igreja Presbiteriana, nunca vista em décadas. Enquanto a Igreja é cobrada nas redes sociais por um posicionamento claro, a própria cúpula da instituição diverge sobre qual deve ser a postura ideal a ser ter no momento.
Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, tem pedido para os membros da instituição adotarem uma postura diferente de Antônio. Brasileiro acredita que deve-se manter o silêncio e esperar os desdobramentos da investigação da PF (Polícia Federal).