Cármen Lúcia encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma determinação para que Jair Bolsonaro seja incluído em inquérito que apura suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação (MEC). A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu ao pedido do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) para fazer a solicitação. Ele argumenta que é necessário apurar se houve envolvimento do presidente no caso.
A possível inclusão do chefe do Executivo na ação ocorre após Milton Ribeiro dizer que foi avisado de que seria alvo de operação da Polícia Federal. Em telefonema com sua filha, o ex-ministro disse que Bolsonaro tinha um “pressentimento” de que teria uma operação de busca e apreensão contra ele. “Ele acha que vão fazer uma busca e apreensão… em casa… sabe… é… é muito triste”, disse o ex-titular do MEC em ligação.
Posteriormente, foi vazado áudio de sua esposa, Myrian Ribeiro, dizendo que ele sabia da operação. No diálogo, ela afirma que ele “estava sabendo” mas “não queria acreditar”. “Para ter rumores do alto é porque o negócio estava certo”, relatou em telefonema.