O pastor Gilmar Santos, suspeito de envolvimento em um esquema de corrupção no MEC (Ministério da Educação), alegou em uma conversa interceptada pela Polícia Federal que as denúncias na pasta teriam o objetivo de ”atingir o presidente”.
Como mostra O Globo, na ligação em questão, que ocorreu no dia 6 de junho, o pastor conversava com um líder evangélico de uma igreja em São Luís, no Maranhão, que o perguntou se após as denúncias do MEC ele ficaria “mais reservado” ou se ainda toparia uma “participação pública” em um evento da Assembleia de Deus no fim deste ano.
Em resposta, Santos se explicou sobre o assunto que futuramente ocasionaria prisões para ele e os outros envolvidos, como o ex-ministro da pasta Milton Ribeiro.
”Todo esse assunto envolveu mais uma politicagem. Eles querem atingir o presidente, porque conhecem minha influência no país, e estão tentando jogar os evangélicos contra o presidente. Graças a Deus isso cada dia está ficando mais esclarecido e mais resolvido”, argumentou.
Ao contrário de Ribeiro e do pastor Arilton Moura – que evaporaram depois que as denúncias na Educação vieram à tona – o pastor continuou coordenando os trabalhos em sua igreja em Goiânia, que leva seu nome e foto na fachada.
Na conversa com o líder evangélico, Santos pontuou que estava seguindo adiante com a vida e mantendo sua agenda de pregações. De acordo com ele, em um culto no último domingo (26), ele não gosta de ficar “misturando o sagrado culto com o que não convêm”.
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