Em uma eleição apertada, a campanha de Jair Bolsonaro (PL) passou a temer um alto índice de abstenção nas eleições de outubro. Há um temor de que, imaginando que o presidente tem poucas chances de vencer, seu eleitorado, em parte, se desmobilize. No primeiro ou no segundo turno, um pequeno percentual de faltosos no pleito poderia favorecer uma vitória do ex-presidente Lula (PT).
A alta abstenção verificada nas eleições presidenciais na Colômbia acendeu o alerta na campanha bolsonarista, e já existe um debate sobre a possibilidade de a propaganda eleitoral reforçar a necessidade de as pessoas comparecerem às seções eleitorais para registrar seus votos, diz a Folha.
Na Colômbia, o voto não é obrigatório e cerca de 45% dos cidadãos habilitados a votar não compareceram às urnas. A cifra configura o menor número de abstenção em duas décadas na Colômbia. Ainda assim, é considerada muito alta. Gustavo Petro foi eleito presidente com 50,44% dos votos dos que compareceram às urnas.