A Polícia Civil quer a quebra de sigilo da investigação contra André Stefano Dimitriou Alves de Brito, preso por arremessar bomba caseira em ato com Lula. A corporação também quer as gravações de câmeras públicas no local do evento. A informação é do portal Metrópoles.
Investigadores querem ter acesso ao histórico e a duração de suas ligações. Ele está sob custódia no presídio de Benfica.
A polícia disse ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, responsável pelo caso, que é necessário apurar se há algum mandante do crime e se ele foi planejado. Para a corporação, os dados telefônicos do autor do crime podem ajudar a encontrar possíveis coautores.
Esse não é o primeiro ataque a um evento no qual participava o ex-presidente. No mês passado, em Uberlândia (MG), homens usaram drone para jogar veneno, fezes e urina em apoiadores de Lula. Os suspeitos foram detidos.
Poucos dias depois, dois homens invadiram o evento de lançamento das diretrizes do plano de governo da chapa Lula-Alckmin.
André manifestou seu direito de ficar calado até estar na presença de sua defesa e a Polícia Civil diz que é necessário reconstituir a cena do crime da maneira “mais fidedigna possível”.