Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal que assassinou Marcelo Arruda, guarda municipal e dirigente do PT, também morreu na madrugada deste domingo (10), após ser internado na UTI do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
O bolsonarista foi atingido por disparos quando Arruda, que buscou sua arma após as ameaças feitas pelo desconhecido, reagiu e revidou os tiros. “Marcelo ainda conseguiu agir em legítima defesa para impedir que o assassino atentasse contra a vida das outras pessoas presentes. Foi encaminhado para o hospital mas infelizmente não resistiu, deixando 4 filhos. A violência política ocorrida ontem destruiu duas famílias, a de Marcelo e a do seu agressor, e não pode acontecer em uma democracia. Marcelo foi vítima da violência, do ódio e intolerância bolsonarista. O PT prestará toda assistência a sua família, acompanhará as investigações e o desenrolar jurídico dessa barbárie”, diz trecho de uma nota de pesar publicada no site do PT do Paraná.
Guaranho, que estava com sua mulher e seu bebê no carro, invadiu a festa de 50 anos de Arruda, na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (ARESFI), aos gritos de “Bolsonaro” e “mito”. O aniversariante e outros presentes pediram que ele se retirasse. Segundo testemunhas, a esposa gritava desesperadamente e pedia para ir embora do local. As fotos da criança na maternidade estão na página no Facebook do apoiador do atual chefe do governo.
Depois da discussão, ele saiu e prometeu voltar. Com quase 30 anos de atuação na Guarda Municipal, Arruda achou melhor se precaver e buscou sua arma. Logo depois, Guaranho chegou atirando no guarda municipal, que reagiu. Ambos foram encaminhados ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck, onde foram internados na UTI, mas não resistiram aos ferimentos.
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