A Justiça do Rio de Janeiro converteu a prisão de Giovanni Quintella Bezerra em preventiva. O anestesista que estuprou paciente dopada durante cirurgia foi preso em flagrante e indiciado por estupro de vulnerável. As penas pelo crime podem chegar a 15 anos.
Ele passou por audiência de custódia nesta terça (12) e a juíza Rachel Assad negou liberdade provisória a ele. A magistrada diz que o crime foi de gravidade “extremamente acentuada”.
“Tamanha era a ousadia e intenção do custodiado de satisfazer a lascívia, que praticava a conduta dentro de hospital, com a presença de toda a equipe médica, em meio a um procedimento cirúrgico. Portanto, sequer a presença de outros profissionais foi capaz de demover o preso da repugnante ação, que contou com a absoluta vulnerabilidade da vítima, condição sobre a qual o autor mantinha sob o seu exclusivo controle, já que ministrava sedativos em doses que assegurassem a absoluta incapacidade de resistir”, disse a juíza.
Assad ainda aponta que o episódio marcou para sempre o dia do nascimento da vítima e gerou um trauma. Para ela, o anestesista, “valendo-se de sua profissão, viola todos os direitos que ela [a vítima] tinha sobre si mesma”.
“Portanto, o dia do nascimento de seu filho será marcado pelo trauma decorrente da brutal conduta por ele praticada, o que será recordado em todos os aniversários”, completa.
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