Nesta sexta-feira (15), a Justiça do Rio de Janeiro recebeu a denúncia do Ministério Público do Estado (MP-RJ) contra André Stefano Dimitriu Alves de Brito, acusado de atirar uma bomba caseira em um ato com a presença do ex-presidente Lula (PT).
Além disso, também foi decretada a prisão preventiva dele. O episódio aconteceu na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, no último dia 7.
De acordo com a decisão, André tem um prazo de 10 dias para responder à acusação. O criminoso deverá informar se tem advogado para fazer sua representação no processo ou se prefere um defensor público.
A quebra do sigilo dos dados do aparelho celular e de chips do réu também foi determinada, e será encaminhada para perícia no Instituto de Criminalística Carlos Éboli.
Segundo relatos de testemunhas, o denunciado acendeu o pavio e arremessou o explosivo no meio do público presente no ato. Pessoas que estavam no local afirmaram que sentiram um forte cheiro de fezes após a explosão. Ninguém ficou ferido.
O MP ainda ressaltou ser “importante que haja uma resposta dura a quaisquer atos que atentem contra a vida e a integridade física dos apoiadores de qualquer um dos possíveis candidatos, com o fim de coibir novos atos desta natureza, bem como o recrudescimento da violência física, à medida que o pleito se aproxima”.
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