O Partido dos Trabalhadores estaria negociando um acordo com Eduardo Paes que implicaria na retirada do apoio dado pelo partido a Marcelo Freixo, pré-candidato ao governo fluminense pelo PSB.
De acordo com a Folha de S. Paulo, esse rearranjo acomodaria a candidatura de André Ceciliano ao Senado na chapa em que Rodrigo Neves (PDT) disputará o governo do estado e faria com que o prefeito carioca Eduardo Paes assumisse a coordenação da campanha de Lula no Rio de Janeiro.
De acordo com a Folha de S. Paulo, Jilmar Tatto, membro da Executiva Nacional do PT, é simpático à ideia: “Com isso você leva o Rodrigo Neves a ser mais incisivo no apoio ao Lula, cria um constrangimento positivo para nós.E Lula terá dois palanques fortes no estado.
Washington Quaquá, ex-prefeito de Maricá (RJ), faz coro com Tatto e avalia que é preciso ampliar o apelo junto ao eleitorado. “O teto do Freixo são os 25% da esquerda zona sul”, diz.
Apesar de ter apoio, a ideia não é unânime. Paulo Teixeira é crítico da operação:”Acho que o PT deve continuar apoiando o Freixo e cobrar o acordo do PSB no Rio”, diz o deputado paulista, também secretário-geral da sigla.
Teixeira refere-se ao acordo pelo qual o PSB deveria ceder a candidatura ao Senado a um petista, no caso, André Ceciliano, mas o deputado Alessandro Molon não abre mão de concorrer, o que tem gerado atritos na chapa de Freixo.