Mauricio de Sousa, o pai da “Turma da Mônica”, diz que o segredo de seu sucesso é observar e copiar a realidade para não ficar para trás, mas tampouco avançar o sinal.
“Meus personagens são crianças, e criança não mexe com política. A gente não faz ativismo. Tenho que usar o velho recurso da borracha. ‘Apaga.’ Isso é intocável”, diz ele.
Mentira.
Ele esteve com Damares Alves em 2019. Posou para foto, fez todo o combinado para a propaganda oficial.
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos escreveu nas redes: “Hoje recebi o querido Maurício de Souza (sic), criador da Turma da Mônica. Inspiração para mim e tantas crianças, ele veio para ajudar em projetos de proteção à infância. Precisamos resgatar a inocência de nossos pequeninos”.
Sabe-se perfeitamente o que é o “resgate da inocência” perpetrado por Damares.
Mauricio é qualquer coisa, menos bobo de querer que se acredite que isso não é política. Diante dessa barbárie, é o cúmulo da covardia.
Esteve com Damares, como antes esteve com Dilma e Lula.
Vende seu peixe e leva uma verba do governo para um programa educadional. Mauricio não só faz política, como também faz qualquer negócio.