O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da extinta CPI da Covid, disse nesta segunda-feira (25) que a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR) de arquivar as denúncias contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), feitas a partir do relatório final da CPI, “blinda” o presidente às vésperas das eleições e “não surpreende ninguém”.
“Depois de ilusionismos jurídicos por quase 1 ano, a PGR sugere engavetar as graves acusações contra Bolsonaro durante a pandemia. A blindagem, às vésperas da eleição, não surpreende ninguém”, afirmou Calheiros no Twitter.
Depois de ilusionismos jurídicos por quase 1 ano, a PGR sugere engavetar as graves acusações contra Bolsonaro durante a pandemia. A blindagem, às vésperas da eleição, não surpreende ninguém.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) July 25, 2022
As investigações do Senado apuraram supostos crimes de epidemia,tais como prevaricação, infração de medida sanitária, charlatanismo e emprego irregular de verba pública. No relatório final, a CPI acusou Bolsonaro de ter cometido nove crimes.
A manifestação foi assinadas pela vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo. Um dos procedimentos, sobre a suposta prática de incitação ao crime, foi prorrogado por mais 90 dias. Esta será a última investigação derivada da CPI contra o presidente em aberto na PGR.