Há cerca de uma semana, com a prisão de um influenciador digital bolsonarista acusado de estimular ataques contra ministros da Suprema Corte, ministros do Judiciário não tem medido esforços para monitorar grupos com potencial de criar tensões e instabilidade social semelhantes ao que ocorreu em 6 de janeiro de 2021, na invasão do Capitólio, Estados Unidos.
Na época, apoiadores do ex-presidente Donald Trump tentaram evitar que se consolidasse a vitória de Joe Biden nas urnas. De acordo com a CNN Brasil, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contaram que o Judiciário tem mapeado esses grupos com potencial de ataques e invasões no país, motivados por um possível resultado que não os agrade nas eleições.
Posto isso, o Judiciário tem feito esquemas com ações de inteligência para desarmar esses grupos antes que cheguem a realizar algum ato violento. Um ministro pontuou que ninguém apareceu ”aleatoriamente” em frente ao Capitólio. E que, também no Brasil, há grupos com o mesmo objetivo, que se organizam no subterrâneo da internet com intuito de agir contra instituições.