Por Gilberto Maringoni
PROVOCAÇÃO E CAMPANHA
A viagem de Nancy Pelosi a Taiwan é uma provocação absolutamente desnecessária à China e tem muito mais o propósito de prestar contas ao eleitorado democrata nos Estados Unidos do que mostrar força no exetrior.
Protocolarmente, dá-se o desconto de que não é exatamente o governo Biden quem comanda a atividade, mas a dirigente do poder Legislativo. Em termos práticos, trata-se de uma viagem oficial de uma representante do país, em meio a uma campanha na qual os democratas podem perder maioria justamente na Câmara.
A provocação se soma ao assassinato de Ayman al-Zawahiri, líder da Al Qaeda, em Cabul, efetuada por drones comandados do outro lado do mundo. Pronto! Temos a tentativa do governo de um país em recessão – que comandou uma aloprada retirada de suas tropas do mesmo Afeganistão há quase um ano – tentando falar grosso externamente para animar seu eleitorado interno. Império decadente segue sendo Império. O problema é que o unilateralismo não tem a mesma força de três décadas atrás.
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