De acordo com os dados da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (17), mais da metade dos entrevistados – cerca de 62 % – consideram que os ajustes do Auxílio Brasil são uma estratégia para ajudar o presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua campanha a reeleição, e não algo visando apenas o melhor para a população.
58% dos eleitores sabem que esse e outros benefícios são responsabilidades do governo de Bolsonaro, e não favores. No entanto, ao contrário daqueles que acham que o aumento foi feito com objetivo eleitoreiro, 33% dos entrevistados acreditam que ele realmente só quer ajudar a população.
Tanto Bolsonaro, quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometeram que manterão o valor de R$ 600 se forem vitoriosos nas urnas, apesar das questões econômicas que envolvem esse feito no governo. Por enquanto, esse valor é válido até dezembro deste ano.
Embora o aumento do benefício tenha sido realizado pelo governo de Bolsonaro, quem cresceu nas pesquisas após esse feito foi Lula. Pode ser porque muitos beneficiários ainda associam o “Auxílio Brasil” ao antigo “Bolsa Família”, implementado no governo do ex-presidente. De qualquer forma, desde o último levantamento, o petista subiu 5%.
Dentre a parcela que ganha até 2 salários mínimos, Lula é o favorito, contando com o apoio de 55% dos eleitores, contra 27% do presidente. Contudo, entre aqueles que apresentam uma renda superior a cinco salários mínimos, Bolsonaro se destaca, com 41% das intenções de voto, seguido do petista do 33%.