‘Trabalhou contra ele mesmo e perdeu’: reverendo Caio Fábio fala sobre declínio de Bolsonaro entre os evangélicos

O amigo, enquanto o mandatário ria, vendia grão de feijão contra a Covid-19 em plena pandemia

Atualizado em 21 de agosto de 2022 às 15:20
Veja Valdemiro e Bolsonaro
Em plena pandemia, Valdemiro Santiago vendeu feijão contra a Covid-19 para os fieis, enquanto o mandatário ria de tudo

O reverendo Caio Fábio D’Araújo Filho, ex-pastor presbiteriano, fundador do Movimento “Caminho da Graça” e uma das principais figuras do evangelicalismo brasileiro, não se surpreendeu com os dados de uma pesquisa que descreve como Bolsonaro é visto entre os fieis: grosseiro, insensível com os pobres e negacionista durante a pandemia.

Alguns mais exaltados já chamam o mandatário de nefasto – neste grupo estão os que perderam entes queridos na pandemia, muitos por sederem aos discursos antivacinas praticados nas igrejas com apoio do mandatário.

– Bolsonaro trabalhou contra ele mesmo e perdeu, diz Caio Fabio. Sozinho, foi parar no buraco, externando seu lado cruel e sem compaixão pelo próximo.

Caio ainda acusa o mandatário de usar o cristianismo para manipular e zombar dos fieis.

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As críticas fazem sentido.

Após episódios como o que chamou a Covid-19 de “gripezinha” são classificados por indecisos ou ‘boulsolulas´ (aqueles que votaram no capitão em 2018 e que agora vão apoiar o petista),  agora são comuns ouvir da boca de evangélicos que Bolsonaro é uma figura “nefasta”.

Será que o mandatário vai recorrer à Justiça para não ser chamado de nefasto, assim como fez contra aqueles que o chamam de genocida?

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