As alegações falsas são do deputado Marco Feliciano sobre o PT querer fechar igrejas caso vença as eleições deste ano é apenas o início do que ala evangélica aliada a Jair Bolsonaro (PL) deseja fazer para elevar o apoio do presidente entre os fiéis, segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Pastores aliados a Bolsonaro avaliam que ainda há uma margem de evangélicos “arrependidos” para reconquistar. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve uma disparada na rejeição entre os evangélicos. Isso se deve em parte pela ofensiva de Bolsonaro e de seus aliados em busca da fidelização desse grupo.
Segundo a pesquisa Datafolha divulgada no último dia 18, mais da metade do eleitorado evangélico (52%) diz não votar de jeito nenhum no petista para a Presidência; 35% afirmam o mesmo em relação a Bolsonaro.
Atualmente, Bolsonaro conta com 49% das intenções de voto entre esses eleitores, contra 32% de Lula.
De acordo com a coluna, um pastor muito próximo ao presidente definiu que os ataques até agora eram “um treino”: “O jogo está apenas começando”.