Bolsonaro vai ao debate na TV Bandeirantes para o que a coordenação de campanha bolsonarista anuncia como sendo a hora do tudo ou nada.
Bolsonaro é o bêbado que só poderia vencer a briga por um detalhe milagroso. Se lutar com Lula 10 vezes, irá perder as 10. E mesmo que Lula esteja pulando num pé só.
Mas o imponderável o empurra para um debate em que suas chances de obter alguma vitória, mesmo que pontual, está próxima de zero.
O que Bolsonaro fará? Tentará carimbar a conversa da corrupção em Lula, como fez o lavajatismo e como continua fazendo o jornalismo lavajatista da turma liderada por Elio Gaspari, o amigo dos generais.
O que pode acontecer será a invertida pelo raciocínio rápido de Lula e pela situação precária da moral da família miliciana.
Não há na história da humanidade um exemplo, um só, em que alguém carimbado com algo semelhante à expressão tchutchuca do centrão possa prosperar depois de ser tatuado como covarde.
O debate será o que se espera que seja. Lula com o controle da situação, e Bolsonaro dando socos no vento. É o debate para expor o desespero do genocida que virou bobo da corte.
Bolsonaro será cercado por todos e terá de explicar por que acha que o Brasil não tem fome.
Poderá sair direto do debate para uma reunião de planejamento da fuga.