Lula propõe retomar Estatuto do Desarmamento para se contrapor a Bolsonaro

Atualizado em 30 de agosto de 2022 às 18:32
Ex-presidente Lula
Foto: Reprodução

Em busca de contrapor o preside Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) propôs nesta terça-feira (30) retomar o Estatuto do Desarmamento caso seja eleito.

A declaração do petista ocorreu após encontro com governadores e ex-governadores que o apoiam nesta eleição e teve a presença dos governadores da Bahia, Rui Costa (PT) e de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), além dos ex-governadores Wellington Dias (PT), do Piauí, Jaques Wagner (PT), da Bahia, e Renan Filho (MDB), de Alagoas, bem como de seu vice,o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB).

Além dos governadores também participaram organizações de policiais e lideranças que tratam do tema.

Vigente desde 2003, o Estatuto do Desarmamento foi referendado por um plebiscito popular em 2005, que não proibiu a venda de armas de fogo, mas proibia o porte, com algumas exceções, e estabelecia regras que estimulavam o desarmamento da população civil no país.

De acordo com o ex-ministro Aloízio Mercadante, coordenador do plano de governo de Lula, ainda será definido como vai ser feito, mas o foco da retomada do estatuto é para a restrição do porte de armas. Na primeira quinzena de governo, em 2019, Bolsonaro assinou um decreto que flexibilizava o desarmamento, além de aumentar o número permitido de armas por pessoa.

“Foi uma recomendação de todas as organizações policiais que estavam [presentes na reunião] que o problema é o porte. Foi um grande marco do Estatuto do Desarmamento. Tinha um movimento contra a venda de armas, tinha gente que queria liberar porte e posse e foi uma decisão soberana do povo: é permitido o registro [da arma], em condições, e é vedado o porte a não ser sobre regras muito severas. É isso que eles estão defendendo que volte”, disse Mercadante.

Além da retomada do Estatuto do Desarmamento, Lula mencionou outros projetos:

  • Retomada do Estatuto do Desarmamento
  • Recriação do Ministério de Segurança Pública
  • Implementação do SUSP (Sistema Único de Segurança Pública)
  • Acordo com os países vizinhos para combate ao tráfico de drogas
  • Reorganização do Sistema Penitenciário
  • Implantação da “Patrulha Maria da Penha”

Veja o vídeo:

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