O bolsonarismo é uma vastíssima minoria composta de fanáticos, diz Reinaldo Azevedo

Atualizado em 8 de setembro de 2022 às 0:12
O jornalista Reinaldo Azevedo durante o seu programa, na BandNews. Ele veste óculos vermelho e chapéu.
O jornalista Reinaldo Azevedo. Imagem: Reprodução

 

O jornalista Reinaldo Azevedo usou sua conta no Twitter para fazer uma breve análise do significado dos atos de 7 de Setembro promovidos pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro.  Confira abaixo:

Nunca esteve em questão se Bolsonaro consegue ou não reunir muita gente. Até porque a manifestação estava marcada havia mais de 3 meses, com deslocamento de mínions de todos os estados para RJ, SP e Bsb. Não minimizo nada. Até maximizo. Se Bolsonaro tiver, hj, 32%, são quase 50 milhões.

Sim, é muita gente. E, ainda assim, hj ao menos, são uma vastíssima minoria, mas composta de aguerridos e de fanáticos de várias naturezas, o que inclui os religiosos — que é a ponta por meio da qual o bolsonarismo se encontra com a pobreza. Sim, há também bolsonaristas pobres.

Mas uma coisa é essa massa mobilizada que vai a um evento. Outra é o povo indistinto. Bolsonaro foi testar sua popularidade no Maracanã. Até se ouviram alguns gritos: “Mito, Mito”.

A geral, aquele som que vira voz única, que varre e faz tremer arquibancadas, era outra coisa: “Ei, Bolsonaro, vai tomar Caracu”. E olhem que, no Rio, ele está empatado tecnicamente com Lula. “Ah, admita q havia muita gente nos eventos”.

Não preciso admitir nada pq já não resistia ao óbvio. O que me importa são as conclusões que se tiram disso.

Veja os tuítes originais: