Bolsonaro é assunto. AO VIVO. Cassio Oliveira faz o giro de notícias. Entrevista com o cientista político Rudá Ricci. Moderação: Pedro Zambarda. Veja o DCMTV.
Steve Bannon, o ex-estrategista-chefe da Casa Branca e aliado de Donald Trump, chegou ao escritório da promotoria de Manhattan nesta quinta-feira (8) e se entregou às autoridades. Ele está sendo indiciado por lavagem de dinheiro, conspiração e esquema de fraude.
Bannon foi acusado em um tribunal federal de fraudar doadores de um fundo de US$ 25 milhões para construir um muro ao longo da fronteira EUA-México. Os promotores da época o acusaram de desviar mais de US$ 1 milhão de doações para pagar despesas pessoais. Bannon será sentenciado no caso federal em 21 de outubro e pode pegar até dois anos de prisão federal.
O novo indiciamento ocorre menos de dois anos após Donald Trump ter perdoado Bannon de acusações de fraude federal. O perdão a Bannon foi dado nas horas finais do mandato presidencial de Trump.
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Bannon se entrega
O caso de fraude de Nova York não é o único enfrentado pelo ídolo de Eduardo Bolsonaro. Em julho, a Justiça dos EUA condenou Bannon por desacato à CPI que investiga invasão do Capitólio. Na ocasião, ele foi considerado culpado de duas acusações de contravenção por se recusar a testemunhar ou fornecer documentos ao comitê da Câmara dos Deputados.
Os advogados de defesa argumentam que o aliado de Trump é um alvo político. A principal testemunha de acusação, para os defensores de Bannon, é uma pessoa que se identifica com o Partido Democrata e tem motivações políticas, além de ser ligada a um dos promotores.
A promotoria respondeu que Bannon mostrou desdém pela autoridade do Congresso e precisava ser responsabilizado.