O locutor esportivo Galvão Bueno negou, em entrevista concedida à Revista Veja, que irá se aposentar após o término da Copa do Mundo do Catar, que terminará em 18 de dezembro deste ano. O que ele garante é que a final do torneio será sua última narração em TV aberta.
Nessa entrevista, ele conta que recusou um convite da Band e que se sente “um pouco parte da família Marinho”. Leia trechos:
Como se sente pendurando a chuteira?
Na verdade, vou virar uma página, mas o livro continua aberto. Eu paro de fazer narrações em TV aberta e isso é definitivo. Meu último jogo será a final da Copa do Catar, que espero ter a presença da seleção brasileira. Mas não vou me aposentar. Seguirei tendo projetos na Globo. Não vou me desligar totalmente da empresa.
O que vem por aí?
Já está em produção uma série sobre a minha vida, cinco episódios na Globoplay rememorando alguns momentos marcantes. Gravei no Rose Bowl, o estádio do tetracampeonato mundial da seleção, e no Coliseum de Los Angeles, onde narrei a minha primeira Olimpíada, em 1984. Outros projetos estão em estudo. O que posso garantir é que não vou para nenhuma outra emissora, embora tenha tido propostas.
De quem?
É fácil imaginar. Meu time inteiro foi para a Band transmitir a Fórmula 1 e eu fiquei. O fato é que a Globo é a minha casa. Me dou ao direito até de me sentir um pouco parte da família Marinho.
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