A média de audiência do debate presidencial do SBT em São Paulo – não há dados nacionais, ainda – foi de apenas 5 pontos, superado pelos pelos 17,6 pontos da Globo e 5,6 da Record.
Este é o dado mais relevante sobre os resultados que possa ter tido o encontro sobre as eleições presidenciais.
Bolsonaro se mostrou mais preparado nas respostas, considerado o limite que a mentira e a mediocridade lhe impõem.
Ao menos falou do que, na sua visão, foram os “sucessos” de seu governo e, com grande dificuldade, controlou as escoiceadas que, por vezes, pareciam querer lhes transbordar da boca.
No capítulo misoginia, também não foi desastroso, porque conseguiu manter fechadas as comportas da agressão.
A dobradinha com o tal “padre” Kelmon porém, embora ridícula, mostra que o debate tinha característica de armadilha, se Lula estivesse ali.
Simone Tebet, embora não tenha aproveitado ao máximo, como poderia, a ausência de Lula para ser a campeã do antibolsonarismo (fez questão de dar estocadas, às vezes gratuitas, no ex-presidente) foi, a meu ver, quem melhor se saiu, com as cobranças sobre os cortes no orçamento dos programas sociais.
Ciro novamente enrolou-se na própria fala rancorosa e Simone Tronickle fez um brilhareco com seu confronto (o do “não venha me cutucar com sua vara curta”), destinado a virar meme nas redes.
De todo modo, o efeito de tudo o que se passou é pertíssimo de zero.
Texto originalmente publicado em TIJOLAÇO
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