Livramento: o bolsominion Neymar nunca mereceu Bruna Marquezine. Por Nathalí

Atualizado em 30 de setembro de 2022 às 10:45
Bruna Marquezine e Neymar
Foto: Reprodução

Essa foi a semana do “vira voto” em que vários artistas e personalidades transformaram uma arminha com a mão – credo – em um L de Lula na presidência.

Quando eu digo vários, eu não estou exagerando. Até Maitê Proença, herdeira de militar e direitista de mão cheia, entrou na brincadeira. Dizem as boas línguas – perdoem o trocadilho baixo – que a responsabilidade foi de Adriana Calcanhoto, que lhe ofereceu um chá digno de Dona Florinda.

Já o jogador e sonegador Neymar (ele sonegou tanto que virou, sim, quase uma profissão) apareceu, descaradamente, agradecendo a visita do seu presidente a plenos pulmões nas redes sociais.

Os internautas foram à loucura: fizeram memes da atriz – que já havia declarado apoio ao futuro presidente Lula – completando o famigerado L com a palavra “livramento”.

Tem como não rir?

Pra mim, não deu. Pra galera do Twitter, aparentemente, também não.

A atriz – agora internacional – se tornou o segundo assunto mais comentado da rede social depois da publicação do ex-embuste.

É, Bruna, eu também já tive um ex que virou bolsominion, e foi o maior livramento da minha vida. Eu te entendo.

Sobre o namoro, Bruna declarava o que muitas mulheres vivem diariamente: brigas e términos constantes que destroem qualquer mulher.

“Quando chegou no fim, saí muito mais forte, mas muito mais machucada também. Foi um processo natural, fui entendendo que muito mais valia ser um exemplo real do que uma perfeição que a gente sabe que não existe”, declarou, à época.

As amigas, Geovana Ewbank e Fernanda Paes Leme, relembraram que a relação acabava uma vez por mês. Mas me diz: como não terminar uma vez por mês com um bolsominion? Não há amor que suporte tanta burrice.

Para além dos prejuízos – alguns de dificílima reparação – desses amores que doem mais do que curam, há de se dizer que esse tipo de discordância, que não é apenas discordância política, é divergência de valores, mesmo, é irreconciliável. É impossível amar alguém que vota num cara que te considera uma fraquejada. Que corta 90% da verba para o combate à violência contra a mulher enquanto você É uma mulher.

Não dá.

Bruna fez a mesma escolha acertada que o Brasil fará em breve, porque de fato nunca foi tão fácil:

De um lado, um jogador de futebol que sonega impostos e nunca falou nada aproveitável sobre política, arte, sociedade. Do outro, uma musa do Brasil, caridosa, inteligente e talentosa.

Eu continuo, muito honestamente, tendo ainda mais orgulho de estar do lado de cá.

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