A campanha de Jair Bolsonaro (PL) está reunindo episódios que mostrariam uma suposta “parcialidade” do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o atual presidente durante o primeiro turno.
Em caso de derrota de Bolsonaro, esses acontecimentos serviriam de base para a contestação do resultado. Há a possibilidade de uma ação nos próximos dias junto ao próprio TSE. A informação é da Folha.
Entre os exemplos de episódios sofridos pelo presidente compilados estão a proibição de uso do Palácio da Alvorada para lives, a decisão que garantiu transporte público gratuito em algumas cidades e a ordem para veículos e perfis bolsonaristas removerem textos ligando Marcola, líder do PCC, a Lula (PT).
No caso da ação sobre Marcola, a desconfiança de advogados de Bolsonaro se deve pelo fato de que a relatora do caso seria a ministra Cármen Lúcia.
Já o presidente do Supremo, Alexandre de Moraes, decidiu chamar para si a questão, alegando urgência do tema. A campanha bolsonarista, por sua vez, afirmou que essa movimentação mostra uma predisposição contrária ao presidente, dado os ataques recorrentes entre o ministro e o presidente.