A previsão de gasto do governo federal com pensões militares em 2023 é de mais de R$ 25 bilhões. O benefício é destinado a familiares de membros das Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica – que faleceram. O custo com reservistas e reformados, por sua vez, está na casa de R$ 30,6 bilhões.
As informações constam no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2003 e no Painel do Orçamento Federal (Siop). Caso a previsão orçamentária se confirme, o gasto com pensões militares terá tido um acréscimo de 4,3 bilhões a partir de 2019, que é quando o capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro assume a Presidência da República. Já o dinheiro dedicado a militares inativos sofreria um aumento de 6,5 bilhões.
Haverá, portanto, um aumento de R$ 1,9 bilhões, o que equivale a 3,6%, nas duas despesas federais no período.
O gasto é superior ao orçamento de 10 ministérios, incluindo Minas e Energia, Desenvolvimento Regional, Comunicações, Meio Ambiente, Turismo, entre outros. A pasta de menor orçamento na Esplanada é o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, com uma verba de 327,9 mil. Com informações de Metrópoles.
Em nota, o Ministério da Defesa afirmou que a carreira militar passou por uma reestruturação recente, baseada na Lei nº 13.954/2019, e que parte do aumento só foi possível graças a receitas e economias geradas pela própria carreira militar.