O primeiro debate entre os presidenciáveis neste segundo turno, realizado neste domingo (16) na Band, contou com bastidores agitados.
Fizeram companhia ao presidente dois ministros de seu governo, o da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o das Comunicações, Fábio Faria, além do assessor Fabio Wajngarten e do ajudante de ordens, Mauro Cid. Carlos Bolsonaro, responsável pela comunicação digital da campanha, cuidou de passar orientações ao pai durante o embate com Lula, chegando a se irritar em alguns momentos.
Bolsonaro também escalou o ex-ministro Sergio Moro para ser um de seus assessores no estúdio. A relação dos dois estava rompida até este o início do segundo turno, quando o ex-juiz se aproximou do mandatário em sua campanha para a vaga no Senado pelo Paraná. Eles pousaram lado a lado durante a entrevista pós-debate.
No primeiro bloco, partiu de Carlos e Wajngarten a sugestão, por meio de gestos, para que Bolsonaro mudasse de assunto, encerrando o tópico sobre a pandemia, visto pelos assessores como de enorme desgaste para ele.
Já Lula levou aos estúdios da Band o núcleo duro da campanha: o vice, Geraldo Alckmin, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, os ex-ministros, Aloizio Mercadante e Edinho Silva, e sua esposa, Janja.
Chamou a atenção, no entanto, a presença de Marina Silva num espaço fora do estúdio destinado a convidados e demais assessores. Desta vez, uma grade e alguns seguranças separavam os integrantes de cada campanha, procurando evitar bate-bocas como o ocorrido no primeiro turno entre André Janones e Ricardo Salles. Com informações do Globo.
Parte do staff petista lamentou o mal uso do tempo por Lula no terceiro bloco. O ex-presidente acabou deixando que seu adversário falasse por quase seis minutos de forma ininterrupta.