O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista coletiva no Rio na manhã desta quinta-feira (20), que a diminuição da distância para o presidente Jair Bolsonaro (PL), detectada pela pesquisa Datafolha, deve servir como “alerta” para a campanha, mas que “é impossível tirar a diferença em uma semana”.
“Acho impossível ele tirar a diferença em uma semana, mesmo fazendo as loucuras que ele faz e contando as mentiras que ele conta”, afirmou.
Atos estão previstos para ocorrer hoje em São Gonçalo, cidade da região metropolitana do Rio, e em Padre Miguel, bairro da Zona Oeste.
O presidenciável do PT admitiu que a eleição está sendo muito disputada e que o foco de sua campanha daqui em diante será reduzir a abstenção – presente principalmente entre o eleitoral de baixa renda, que votou majoritariamente em Lula no primeiro turno.
“A pesquisa serve apenas para nos alertar. Falta pouco mais de uma semana de campanha, estamos disputando o chamado voto de abstenção, de pequenos setores da sociedade, porque a eleição está muito parelha, está muito apertada e tem muita gente decidida”, analisou.
Mencionou ainda o arsenal de notícias falsas que vem sendo utilizado por Bolsonaro neste segundo turno e criticou os decretos do atual mandatário que flexibilizam o acesso a armas de fogo e munições no país.