De acordo com as denúncias enviadas nos canais criados pelas centrais sindicais no início de outubro para receber relatos de assédio eleitoral, a indústria, o comércio, a agricultura e as prefeituras são as áreas mais citadas nas denúncias recebidas. Juntas, elas somam quase 60% das denúncias totais.
De acordo com a Folha de S. Paulo, essa lista é atualizada diariamente, encaminhada para o Ministério Público do Trabalho e tinha 166 casos até a última sexta-feira (21). Todos os casos estão relacionados à pressão por apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) ou contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ranking de denúncias é liderado pelas regiões Sul e Sudeste, seguindo respectivamente a ordem: São Paulo, 40 denúncias; Minas Gerais, 24 e Rio Grande do Sul, com 17.
Dentre as empresas em que estes casos aconteceram, algumas são de grande porte e existem denúncias que já se tornaram públicas. Um desses exemplos é a Havan, do empresário bolsonarista Luciano Hang.
Ainda segundo a Folha, um gerente da Havan em Natal (RN) teria dito para os funcionários não votarem, e que após a eleição, iria conferir se eles haviam sido multados pela Justiça Eleitoral por não comparecerem. Caso não tivessem sido multados, seriam demitidos.
Em uma nota enviada ao veículo, a assessoria da Havan disse que a denúncia gera surpresa, que não chegou oficialmente a empresa e que “trata-se de uma denúncia caluniosa que será impugnada pelos meios legais. É fake news”.
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