Grupos armados estão fazendo caminhoneiros de reféns, diz entidade do setor de transportes

Atualizado em 1 de novembro de 2022 às 14:54
Bolsonaristas realizam bloqueios em rodovias do país
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e logística (CNTTL) disse, em nota divulgada nesta terça-feira (1º), que não existe paralisação de caminhoneiros. A entidade afirma que os protestos que bloqueiam as rodovias do país não são organizados pela categoria, mas por “grupos armados que não aceitam o resultado democrático e soberano das urnas” e divulgam pautas antidemocráticas.

A confederação diz que os caminhoneiros estão sendo feitos reféns, acrescentando que os autônomos e celetistas sofrem os impactos negativos dessas ações. “Os caminhoneiros estão sendo reféns e vítimas desses grupos, que estão armados, fazem ameaças e os impedem de falarem com a imprensa. Isso é extremamente grave!”, diz o comunicado.

A nota é assinada pelo presidente da CNTTL, Paulo João Estausia, e pelo presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas (SINDITAC) de Ijuí-RS e diretor da entidade, Carlos Alberto Litti Dahmer.  Eles cobram medidas das autoridades para desbloquear as estradas e permitir o transporte de cargas.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que as polícias estaduais atuem para a dispersão dos protestos. O não cumprimento da medida prevê multa e pode resultar até em prisão de diretores dos órgãos de segurança.

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