Uma seleção alienada. Por Moisés Mendes

Atualizado em 16 de novembro de 2022 às 6:54
Seleção brasileira de futebol masculino. Foto: Reprodução

Por Moisés Mendes

Rod Stewart rejeitou US$ 1 milhão para fazer um show na Copa porque não queria ser cúmplice da festa num país acusado de todo tipo de discriminação e arbitrariedade.

Pelo menos oito seleções já organizaram formas de manifestar repúdio à perseguição a gays pelo governo do Catar.

E o Brasil, o país que detém o maior número de título numa Copa, o país do futebol?

O Brasil não faz nada. O futebol do Brasil nunca fez nada pela humanidade.

O futebol brasileiro é a imagem de Neymar, a sua estrela alienada. É o futebol mais alienado do mundo, com apenas dois jogadores declaradamente engajados a causas sociais e à defesa da democracia, Everton Ribeiro e Richarlison.

A seleção brasileira é uma seleção de atletas completamente fora da realidade, que renegam suas origens e não se manifestam contra o racismo e a homofobia.

É uma seleção calada e covarde, que poderia ter protagonismo, mas nem coadjuvante é. É uma seleção com a marca do bolsonarismo. Que leve outra goleada.

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Aposentadoria antecipada

Luis Roberto Barroso, o segundo alvo preferido do fascismo, depois de Alexandre de Moraes, será em 2024 o presidente do Supremo.

Será submetido a uma pressão ainda maior da extrema direita, que continua testando a capacidade de resistência do STF.

E o Estadão vem hoje com a informação de que Barroso pode antecipar sua saída do Supremo.

É uma notícia terrível, sustentada por fontes próximas do ministro.

Uma vitória do fascismo nunca deve ser comemorada, mesmo que parte da esquerda não goste de Barroso.

Publicado originalmente em Blog do Moisés Mendes

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